segunda-feira, maio 31, 2004
meus amigos são assim
alguns até tomam conta de mim
triste quando esses vão embora
o que fazer agora?
só me resta agradecer
pelos segredos
que entre nós confessamos
pelos momentos
que juntos passamos
quem sabe um dia nos encontramos?
será em outra história
será em outro momento
amizade como essa
não perde o envolvimento
pois ela não te pressiona
coisa que no amor não funciona
no amor há essa crença
mas a amizade não exige presença
com amigos
a gente forma uma rede
o amor
te coloca na parede
enquanto o amor cobra fidelidade
amizade como essa só aumenta
com a lembrança e a saudade
|
alguns até tomam conta de mim
triste quando esses vão embora
o que fazer agora?
só me resta agradecer
pelos segredos
que entre nós confessamos
pelos momentos
que juntos passamos
quem sabe um dia nos encontramos?
será em outra história
será em outro momento
amizade como essa
não perde o envolvimento
pois ela não te pressiona
coisa que no amor não funciona
no amor há essa crença
mas a amizade não exige presença
com amigos
a gente forma uma rede
o amor
te coloca na parede
enquanto o amor cobra fidelidade
amizade como essa só aumenta
com a lembrança e a saudade
|
quinta-feira, maio 27, 2004
esta noite eu não fiz nada
quando vi na madrugada
não tinha mais o que fazer
tudo bem não vem ao caso
mas o geraldo já dizia
pra não esperar acontecer
|
quando vi na madrugada
não tinha mais o que fazer
tudo bem não vem ao caso
mas o geraldo já dizia
pra não esperar acontecer
|
ArPoAdor
Ar=necessário a todos
PoA=uma cidade também maravilhosa
dor*=é o que eu sinto por estar longe
* segundo Carlos Drumond: A dor é inevitável. O sofrimento é opcional
|
Ar=necessário a todos
PoA=uma cidade também maravilhosa
dor*=é o que eu sinto por estar longe
* segundo Carlos Drumond: A dor é inevitável. O sofrimento é opcional
|
quarta-feira, maio 26, 2004
ensaios 2:
me sinto mais homem hoje
me sinto mais completo
encontrei aquilo que sempre busquei
encontrei a paz, a felicidade
o mesmo “clichê”
mas o meu é diferente
é especial
encontrei em você
|
me sinto mais homem hoje
me sinto mais completo
encontrei aquilo que sempre busquei
encontrei a paz, a felicidade
o mesmo “clichê”
mas o meu é diferente
é especial
encontrei em você
|
só ensaios:
que "pataço" em meu peito
quando vejo um amor desfeito
acredito no amor
quando não pede favor
|
que "pataço" em meu peito
quando vejo um amor desfeito
acredito no amor
quando não pede favor
|
segunda-feira, maio 24, 2004
sou só um poeta do coração
que de vez enquando
fala um palavrão
puta merda
mais um rima de cão...
...mas só para constar
felicidades sebastião
|
que de vez enquando
fala um palavrão
puta merda
mais um rima de cão...
...mas só para constar
felicidades sebastião
|
domingo, maio 23, 2004
vim aqui rapidinho para postar minha última canção, com melodia fica muito melhor, mas vai assim mesmo, quando eu puder coloco em mp3:
fui fazer um rock
para os seus pés
e virou uma canção de amor
agora deixa assim
seja como for
vou deixar o coração
falar com emoção
mesmo sendo a rima de cão
não consigo agir com a razão
por ela fiz loucura
mesmo assim não me arrependo
viajei a sua procura
mas agora eu entendo
a formula do amor acontece
quando a química aparece
foram apenas três dias
não precisou mais nada
eles foram os melhores
de uma história interminada
te espero com saudade
e só para rimar
porque não, para eternidade
|
fui fazer um rock
para os seus pés
e virou uma canção de amor
agora deixa assim
seja como for
vou deixar o coração
falar com emoção
mesmo sendo a rima de cão
não consigo agir com a razão
por ela fiz loucura
mesmo assim não me arrependo
viajei a sua procura
mas agora eu entendo
a formula do amor acontece
quando a química aparece
foram apenas três dias
não precisou mais nada
eles foram os melhores
de uma história interminada
te espero com saudade
e só para rimar
porque não, para eternidade
|
sexta-feira, maio 21, 2004
pobre menina que não tem ninguém
toda a noite um diferente...
procura em outro alguém
algo que não vai encontrar
o amor e a segurança
é só um que pode dar
|
toda a noite um diferente...
procura em outro alguém
algo que não vai encontrar
o amor e a segurança
é só um que pode dar
|
quinta-feira, maio 20, 2004
escrever é um exercício
onde o vício faz ofício
as palavras vem e vão
e um sentido buscarão
as idéias vão e vem
procurando ir além
|
onde o vício faz ofício
as palavras vem e vão
e um sentido buscarão
as idéias vão e vem
procurando ir além
|
quarta-feira, maio 19, 2004
Definitivamente está acontecendo uma revolução, ou melhor, uma evolução na música brasileira, ela está evoluindo para dentro, está voltando a origem, fazendo valer a máxima de que menos é mais, de que falando da nossa aldeia estaremos falando do mundo.
Estamos usando zabumbas, repiques, triângulos, reco-recos, surdos, berimbaus, agogôs, atabaques... fundindo com guitarras elétricas, alaúdes árabe, saxs, flautas, violões caipiras, de sete cordas, baixos elétricos, tudo na mais perfeita e legítima boa música brasileira e porque não dizer música do mundo, universal.
Em menos de uma semana eu fui surpreendido com dois grandes e maravilhosos exemplos deste furacão sonoro brasileiro. Na quarta passada num show onde Chico César recebe Escurinho e a Banda As Parêa o primeiro tiro pega de cheio no peito, no Ballroom (Rio) começa a cair a ficha de que é preciso prestar atenção para este maracatu verdadeiramente atômico. Ontem a noite no teatro São Pedro (PoA) eu sou derrubado de vez e caio estendido no chão quando vejo um ícone da nossa música revendo a nova, velha música brasileira.
Ney Matogrosso com Pedro Luís e A Parede não só fizeram um grande show como também mostraram como o novo pode ensinar o velho. Como uns guris que fazem música com amor pela nossa cultura podem dizer: Esqueçam os arranjos americanizados , europeizados e vamos arranjar nossa música com a “nossa música”.
Vamos fazer “repercutir” o nosso som e vamos falar algo e por favor, me deixem caído no chão pois eu fui pro céu.
“Muitos precisando, poucos conseguindo
Se todos realizam algo
O mundo segue seu caminho”
Pedro Luís
|
Estamos usando zabumbas, repiques, triângulos, reco-recos, surdos, berimbaus, agogôs, atabaques... fundindo com guitarras elétricas, alaúdes árabe, saxs, flautas, violões caipiras, de sete cordas, baixos elétricos, tudo na mais perfeita e legítima boa música brasileira e porque não dizer música do mundo, universal.
Em menos de uma semana eu fui surpreendido com dois grandes e maravilhosos exemplos deste furacão sonoro brasileiro. Na quarta passada num show onde Chico César recebe Escurinho e a Banda As Parêa o primeiro tiro pega de cheio no peito, no Ballroom (Rio) começa a cair a ficha de que é preciso prestar atenção para este maracatu verdadeiramente atômico. Ontem a noite no teatro São Pedro (PoA) eu sou derrubado de vez e caio estendido no chão quando vejo um ícone da nossa música revendo a nova, velha música brasileira.
Ney Matogrosso com Pedro Luís e A Parede não só fizeram um grande show como também mostraram como o novo pode ensinar o velho. Como uns guris que fazem música com amor pela nossa cultura podem dizer: Esqueçam os arranjos americanizados , europeizados e vamos arranjar nossa música com a “nossa música”.
Vamos fazer “repercutir” o nosso som e vamos falar algo e por favor, me deixem caído no chão pois eu fui pro céu.
“Muitos precisando, poucos conseguindo
Se todos realizam algo
O mundo segue seu caminho”
Pedro Luís
|
terça-feira, maio 18, 2004
Hoje e amanhã teremos um grande show em PoA, Pedro Luís e A Parede e Ney Matogrosso. O show Vagabundo, título do cd lançado em parceria do cantor com a banda já está sendo considerado um dos melhores do ano. Segundo a crítica evidencia uma empolgante afinidade musical entre as duas frentes... O som parece mais dos tempos do secos e molhados e a PLAP faz uma verdadeira parede sonora de funk, samba, baião e rock para a voz, que a tempos não cantava tão solta, de Ney Matogrosso...
Um merda que os ingressos estão esgotados desde ontem, em duas horas “foisetudo”... vamos ter que ir pra frente do são pedro buscar ingressos com os cambistas...
|
Um merda que os ingressos estão esgotados desde ontem, em duas horas “foisetudo”... vamos ter que ir pra frente do são pedro buscar ingressos com os cambistas...
|
achei um guardanapo onde tinha algumas frases escrita por uma amiga, acho que ela não vai se importar se eu postar elas aqui...
"empatia é você nem conhecer a pessoa e gostar dela mesmo assim"
"amar é sair de si! é acreditar que ao pular do bungee-jump a cordinha não vai arrebentar!"
saudades...
|
"empatia é você nem conhecer a pessoa e gostar dela mesmo assim"
"amar é sair de si! é acreditar que ao pular do bungee-jump a cordinha não vai arrebentar!"
saudades...
|
sexta-feira, maio 14, 2004
vou colocar mais dois versinhos bobos de poemas meus, como o amor é brega...
mas vai lá acho que no blog a gente tem mesmo que se expor colocar a cara para bater...
então sintam-se a vontade:
um aperto em meu peito
é a distância onde estou
pode ser o amor desfeito
ou o amor que acabou
outro verso de um outro poema, os dois foram feitos no aeroporto, na madrugada, com sono, sozinho, esperando, esperando, esperando. Para de tentar se desculpar...
nunca fizemos um plano
para este amor acontecer
e de um jeito muito estranho
eu vi ele nascer
tudo me leva a crer
que nenhuma outra mulher
pode fazer ele morrer
|
mas vai lá acho que no blog a gente tem mesmo que se expor colocar a cara para bater...
então sintam-se a vontade:
um aperto em meu peito
é a distância onde estou
pode ser o amor desfeito
ou o amor que acabou
outro verso de um outro poema, os dois foram feitos no aeroporto, na madrugada, com sono, sozinho, esperando, esperando, esperando. Para de tentar se desculpar...
nunca fizemos um plano
para este amor acontecer
e de um jeito muito estranho
eu vi ele nascer
tudo me leva a crer
que nenhuma outra mulher
pode fazer ele morrer
|
Estou voltando depois de uns dias na cidade maravilhosa e olha só como ela é inspiradora... muita coisa boa rolou por lá e este é um pouquinho...
(Poesias escritas no aeroporto)
Uma fala de amor...
a vida é assim
tudo em evolução
o amor pode acontecer
sem nenhuma outra razão
o amor não se desculpa
e não pede explicação
Outra fala de amizade
a amizade é algo bom
que nem sempre acontece
um amigo de verdade
vez em quando aparece
um irmão é quase amigo
pois com ele você cresce
mas amigo de verdade
é irmão porque merece
|
(Poesias escritas no aeroporto)
Uma fala de amor...
a vida é assim
tudo em evolução
o amor pode acontecer
sem nenhuma outra razão
o amor não se desculpa
e não pede explicação
Outra fala de amizade
a amizade é algo bom
que nem sempre acontece
um amigo de verdade
vez em quando aparece
um irmão é quase amigo
pois com ele você cresce
mas amigo de verdade
é irmão porque merece
|
sexta-feira, maio 07, 2004
Uma amiga minha colocou esta letra nos comentários, não podia deixar de postá-la:
"Florecita rockera
tu te lo buscaste por despertar mi pasión
encendiste mi hoguera no tienes perdón
te pondré en una matera
Mira que tu tienes el candor
a flor de piel
y además siempre estás
fresca como una lechuga
Soy el picaflor
que chupará toda tu miel
soy el picaflor
que chupará toda tu miel
soy el picaflor"
|
"Florecita rockera
tu te lo buscaste por despertar mi pasión
encendiste mi hoguera no tienes perdón
te pondré en una matera
Mira que tu tienes el candor
a flor de piel
y además siempre estás
fresca como una lechuga
Soy el picaflor
que chupará toda tu miel
soy el picaflor
que chupará toda tu miel
soy el picaflor"
|
As vezes eu paro para pensar e acho que faço parte de um filme, ou melhor, um seriado tipo friends. Tenho um circulo de amigos maravilhoso, trabalho no melhor lugar do mundo durante a semana e em qualquer lugar no fim de semana, tenho meu canto. Mas nem sempre estou feliz, quando vejo algum amigo em apuros fico triste, queria poder fazer mais por eles.
|
|
segunda-feira, maio 03, 2004
Incrivel como um poeta pode falar por todos, tenho certeza que Carlos Drummond de Andrade falou isto para um amigo meu, e porque não, para mim também:
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
|
Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.
Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.
Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
|